quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VYGOTSKY


Lev Semenovitch Vygotsky (em russo Лев Семёнович Выготский, transliteração: Lev Semënovič Vygotskij, sendo o sobrenome também transliterado como Vigotski, Vygotski ou Vigotsky) (Osha, 17 de Novembro de 1896, - Moscou, 11 de Junho de 1934), foi um psicólogo bielo-russo.
Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Veio a ser descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais muitos anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por tuberculose, aos 37 anos.

A Linguagem, a Aprendizagem e os Instrumentos Psicológicos

Instrumentos Simbólicos

Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social.
Em um de seus derradeiros trabalhos (escritos entre 1930 – 1931), “História do desenvolvimento das funções nervosas superiores”, publicado em 1960 estuda os remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.

A Linguagem

A linguagem é uma espécie de cabo de vassoura muito especial, capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade. Quando aprendemos a linguagem específica do nosso meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso próprio desenvolvimento. Assim, podemos ver como a visão de Vygotsky dá importância à dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico.
As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram na sua maior parte enfoque na Pedagogia. Os processos de desenvolvimento chamaram a atenção de Vygotsky, que sempre procurou o aparecimento de novas formas de organização psicológica, ao invés de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.
Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a experiências mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielo-russo é mais uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.

Aprendizagem

As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do desenvolvimento da aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o de Zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). A Zona de Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Este conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje vulgarmente designado por etapa de desenvolvimento.
Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.
Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito de síntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores.
Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão obuchenie, uma expressão própria da língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada. A ênfase em situar quem aprende e, aquele que ensina como partícipes de um mesmo processo corrobora com outro conceito chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um pressuposto da relação eu-outro social. A relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas pela possibilidade de interação com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky a aprendizagem relaciona-se ao desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento do ser.

Obras

Português
  • A Formação Social da Mente. SP, Martins Fontes, 1999.
  • Psicologia da Arte. SP, Martins Fontes, 2001
  • Pensamento e linguagem.SP, Martins Fontes, 1987. (tradução da versão resumida norte-americana)
  • ”Psicologia Pedagógica.” Porto Alegre, ARTMED, 2003
  • “Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.” (Vários autores). SP, Ícone/EDUSP, 1988

    Referência

AUSUBEL



David Paul Ausubel (25 de outubro 1918, Nova Iorque - 9 de julho de 2008), foi um grande psicólogo da educação estadunidense.

Teorias

Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer algum sentido para o aluno e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno. O autor entende que a aprendizagem significativa se verifica quando o banco de informações no plano mental do aluno se revela, através da aprendizagem por descoberta e por recepção. O processo utilizado para as crianças menores é o de formação de conceito, envolvendo generalizações de interesses específicos para que, na idade escolar já tenham desenvolvido um conjunto de conceitos, de modo a favorecer o desenvolvimento da aprendizagem significativa. Esses conceitos deverão ser adquiridos através de assimilação, diferenciação progressiva e reconciliação integrativos de conceitos. Para tanto, Ausubel sugere para esse processo, a utilização de organizadores prévios para, de fato, ancorar a nova aprendizagem, levando o aluno ao desenvolvimento de conceitos subsunçores, de modo a facilitar a aprendizagem subseqüente.
Mas o que são organizadores prévios? Segundo o autor, são informações e recursos introdutórios, que devem ser apresentados antes dos conteúdos da matriz curricular, uma vez que tem a função de servir de ponte entre o que o aluno já sabe e o que ele deve saber para que o conteúdo possa ser realmente aprendido de forma significativa. Os organizadores se tornarão mais eficazes se forem apresentados no início das tarefas de aprendizagem para que suas propriedades possam integrar-se como elemento atrativo para o aluno, visando provocar o interesse e desejo de aprender. Sua formulação deve contar com um vocabulário bastante familiar ao aluno, de modo que, sua organização, bem como a aprendizagem sejam consideradas como material de valor pedagógico.
Para que a aprendizagem significativa ocorra, o autor assinala duas condições essenciais : 1) disposição do aluno para aprender; 2) O material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno. Somente dessa forma é que se dará a verdadeira compreensão de conceitos e proposições, o que implica na posse de significados claros e intransferíveis. Para a avaliação consistente da aprendizagem significativa, o método válido e prático, segundo Ausubel, consiste em buscar soluções de problemas diversos através de testes de compreensão,utilizando-se de recursos diferentes daqueles, utilizados anteriormente no material instrucional. para que se possa constatar, de fato, se o aluno desenvolveu ou não, às habilidades necessárias à aquisição da aprendizagem significativa.
A  Teoria da aprendizagem de Ausubel objetiva, portanto, facilitar a aprendizagem do aluno, através da psicologia da aprendizagem significativa. Diz ele, que “Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato isolado mais importante que informação na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie isso nos seus ensinamentos”. A aprendizagem significativa é elemento essencial ao processo de aquisição do conhecimento do aluno, fundamental para o novo papel do professor e a função social da escola

BRUNER


Jerome Seymour Bruner (Nova Iorque, 1915) é um psicólogo estadunidense.
Graduou-se na Universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte), em 1937 e posteriormente em Havard, Cambridge (Massachusetts), em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado o pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou o behaviorismo.
Ensinou e fez investigação, também, na New School for Social Research. Actualmente é professor na New York University. Possui doutoramentos “honoris causa” pelas Universidades de Yale, Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma, entre outras. É membro da Society for Research in Child Development e da American Psychological Association. Possui uma obra muito diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Um aspecto relevante de sua teoria é que o aprendizado é um processo ativo, no qual aprendizes constroem novas idéias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais. O aprendiz seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isto, com uma estrutura cognitiva.
A estrutura cognitiva (esquemas, modelos mentais) fornece significado e organização para as experiências e permite ao indivíduo "ir além da informação dada". A aprendizagem torna-se, então, um processo interno e não um produto direto do ambiente, das pessoas ou de fatores externos àquele que aprende.
Bruner pesquisou o trabalho de sala de aula e desenvolveu uma teoria da instrução, que sugere metas e meios para a ação do educador, baseada no estudo da cognição. Muito da teoria está ligado à pesquisa do desenvolvimento infantil (especialmente Jean Piaget).
Embora Bruner seja um psicólogo por formação e tenha dedicado grande parte das suas obras ao estudo da psicologia, ganhou grande notoriedade no mundo da educação graças à sua participação no movimento de reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60.

Algumas obras em português

A cultura da educação
Uma nova teoria da aprendizagem
O processo da educação

PIAGET


Sir Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 - Genebra de 1896, 16 de setembrode 1980), foi um epistemólogo suíço, considerado o maior expoente do estudo do desenvolvimento cognitivo.
Estudou inicialmente biologia na Universidade de Neuchâtel onde concluiu seu doutorado, e posteriormente se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu mais de cinqüenta livros e diversas centenas de artigos.
Piaget também teve um considerável impacto no campo da ciência da computação. Seymour Papert usou o trabalho de Piaget como fundamentação ao desenvolver a linguagem de programação Logo.     Alan Kay usou as teorias de Piaget como base para o sistema conceitual de programação Dynabook, que foi inicialmente discutido em Xerox PARC. Estas discussões levaram ao desenvolvimento do protótipo Alto, que explorou pela primeira vez os elementos do GUI, ou Interface Gráfica do Usuário, e influenciou a criação de interfaces de usuário a partir dos anos 80.
Em 1919 viaja para Paris, e começa a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, quando publica os primeiros artigos sobre a criança. O nascimento dos filhos (1925-1931) amplia o convívio diário com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o convida a padronizar os "testes de raciocínio de Cyril Burt, desenvolvidos nos Estados Unidos, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico. Como resultado desse trabalho, Piaget é convidado para o cargo de coordenador de pesquisas do Instituto, função que inclui a "Maison des Petits" (Casa das crianças). 

Teoria

Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças,Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: o estágio sensório-motor, pré-operacional (pré-operatório), operatório concreto e operatório formal influenciando na educação.

Teoria Cognitiva


  • Sensório-motor


No estágio sensório-motor, que dura do nascimento até aproximadamente o segundo ano de vida, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Esse estágio é chamado sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas.
O estágio subdivide-se em até 6 subestágios nos quais o bebê apresenta desde reflexos até uma capacidade representacional do uso de símbolos.
As principais características observáveis durante essa fase, que vai até os dois anos de idade da criança são:
  • a exploração manual e visual do ambiente;
  • a experiência obtida com ações, a imitação;
  • a inteligência prática (através de ações);
  • ações como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar;
  • a coordenação das ações proporciona o surgimento do pensamento;
  • a centralização no próprio corpo;
  • a noção de permanência do objeto.
Podemos citar que no Período Sensório-motor a criança conquista, através da percepção e dos movimentos, todo o universo que a cerca. Ela assimila que: se puxar a toalha da mesa, o pote de bolacha ficará mais próximo dela (conduta do suporte).
  • Pré-operacional

O segundo estágio de desenvolvimento considerado por Piaget é o estágio pré-operacional, que coincide com a fase pré-escolar e vai dos dois anos de idade até os sete anos em média.
Nesse período, as características observáveis mais importantes são:
  • inteligência simbólica;
  • o pensamento egocênctrico, intuitivo e mágico;
  • a centralização (apenas um aspecto de determinada situação é considerado);
  • a confusão entre aparência e realidade;
  • ausência da noção de reversibilidade;
  • o raciocínio transdutivo (aplicação de uma mesma explicação a situações parecidas);
  • a característica do animismo (vida a seres inanimados).
De acordo com Pedrosa &Navarro, os cinco aspectos mais importantes do pensamento neste estágio são: Egocentrismo: são incapazes de compreender as coisas de outro ponto de vista que são seja o seu. Tem a tendência de tomar o seu ponto de vista como o único, sem compreender o dos demais por estar centrados em suas ações. Dificuldades de transformação: são incapazes de comprender os processos que implicam mudança. Seu pensamento é estático, estão sempre no momento presente, não considerando os anteriores, nem antecipando o futuro. Reversibilidade: são incapazes de compreender um processo inverso ao observado. Seu pensamento é irreversível. Centralização: incapacidade para se centrar em mais de um aspecto da situação. São incapazes de globalizar. Não conservação: não são capazes de compreender que a quantidade pode permanecer embora mude seu aspecto ou aparência. No exemplo da figura em massa de modelar, não entenderiam que a quantidade seria a mesma com qualquer formato que assumisse.
Neste estágio os padrões de pensamento sensório-motor variam para um incremento da capacidade de usar símbolos e imagens dos objetos do meio ambiente.
A criança desenvolve, ainda, a linguagem, as imagens mentais e jogos simbólicos, assim como muitas habilidades preceituais e motoras. Apesar disso, o pensamento e a linguagem estão reduzidos, no geral, ao momento presente e a acontecimentos concretos.
Desenvolve atividade de comunicação de tipo informativo e também de controle da conduta dos outros, isto é pede, pergunta, dá ordens..., para provocar as condutas que deseja em outros.
Seu raciocínio é intuitivo, está ligado às suas próprias percepções e às aparências das situações.
Inteligência simbólica ou intuitiva.
Pré-raciocínio lógico. 1 – Inicia imagem mental → memória de reconhecimento dá lugar a memória de evocação (nomes de coisas e pessoas que ela conhece) 2 – Linguagem → criança grava a imagem das coisas com nome → simbolismo linguagem → gestos, linguagem, brincar de faz-de-conta ou jogo simbólico 3 - acontecimentos do pré-operatório:
  • interiorizar a palavra
  • socialização da ação – brinca sozinha mas a dois sem interação
  • desenvolve a intuição – interiorização da ação, antes perceptiva-motora, passa ao plano intuitivo das imagens e experiências mentais.
Outras características:
Intuição – conhecimento que se obtém pela percepção imediata buscada na aparência do objeto.
Imitação diferida – imitação na ausência do objeto imitado. Indica a formação de imagem mental
Ludicidade – o não comprometimento com a verdade.
Pensamento egocêntrico – sua percepção como centro. Só entende a relação numa direção (em relação a ela).
ASSIMILAÇÃO DEFORMANTE DA REALIDADE → a criança não pensa o pensamento e sim, brinca com ela.
O pensamento egocêntrico ou intuitivo têm várias características:
  • justaposição – colocar coisas lado a lado sem conexão
  • transdutivo – vai do particular para o particular
  • sincretismo – misturar conceitos de referenciais diferentes
  • ausência de reversibilidade
Animismo, antropomorfismo, artificialismo (natureza toda feita pelo homem) e finalismo (pra que serve?) Ao final do estágio sensório-motor → coordenação de esquemas Ao final do pré-operatório → coordenação de ações
  • Operatório concreto

No estágio operatório concreto, que dura dos 7 aos 11 anos de idade em média, a criança começa a lidar com conceitos como os números e relações. Esse estágio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos.
  • Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável;
  • Surge a capacidade de fazer análises lógicas;
  • A criança ultrapassa o egocentrismo, ou seja, dá-se um aumento da empatia com os sentimentos e as atitudes dos outros;
  • Mesmo antes deste estágio a criança já é capaz de ordenar uma série de objetos por tamanhos e de comparar dois objetos indicando qual é o maior, mas ainda não é capaz de compreender a propriedade transitiva (A é maior que B, B é maior que C, logo A é maior que C). No início deste estágio a criança já é capaz de compreender a propriedade transitiva, desde que aplicada a objetos concretos que ela tenha visto;
  • Começa a perceber a conservação do volume, da massa, do comprimento, etc.
  • Operatório formal

No estágio operatório formal – desenvolvido a partir dos 12 anos de idade em média – o adolescente começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio proposicional. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos.
O pensamento hipotético-dedutivo é o mais importante aspecto apresentado nessa fase de desenvolvimento, pois o ser humano passa a criar hipóteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco desvia-se do "é" para o "poderia ser". Quando o adolescente já tem noção do certo e do errado
As bases do pensamento científico aparecem nessa etapa do desenvolvimento.

SKINNER


Burrhus Frederic Skinner (20 de março, 1904 - 18 de agosto de 1990) foi um americano behaviorista , autor, inventor, filósofo social e poeta.  
Skinner inventou a câmara de conhecimento operante, inovou sua própria filosofia da ciência denominada behaviorismo radical e fundou sua própria escola de investigação experimental psicologia da análise experimental do comportamento. Sua análise do comportamento humano culminou em sua obra Verbal Behavior, que tem visto recentemente enorme aumento do interesse experimentalmente e em contextos aplicados.
Skinner descobriu e avançou a taxa de resposta como variável dependente na pesquisa psicológica. Ele inventou o gravador cumulativo para medir a taxa de resposta como parte de seu trabalho muito influente em horários de reforço. Em um, junho de 2002 da pesquisa, Skinner foi listado como o psicólogo mais influente do século 20. Ele foi um autor prolífico que publicou 21 livros e 180 artigos.

Teoria

Behaviorismo radical busca compreender o comportamento em função da história ambiental de conseqüências reforçadoras.
Processos de reforço foram enfatizados por Skinner, e eram vistos como primário na formação do comportamento. Um equívoco comum é que o reforço negativo é sinônimo de punição.Este equívoco é bastante difundida, e é comumente encontrada em contas mesmo acadêmico de Skinner e suas contribuições. Para ser claro, enquanto que o reforço positivo é o fortalecimento do comportamento pela aplicação de algum evento (por exemplo, depois de alguns elogios comportamento é realizado), o reforço negativo é o fortalecimento do comportamento pela remoção ou evitar algum evento aversivo (por exemplo, abertura e levantando um guarda-chuva sobre sua cabeça em um dia chuvoso é reforçada pela cessação da chuva que cai em você).
Ambos os tipos de reforço fortalece o comportamento, ou aumentar a probabilidade de um comportamento reoccurring, a diferença é em saber se o evento de reforço é algo aplicada (reforço positivo) ou algo removido ou evitado (reforço negativo). Punição e extinção têm o efeito de enfraquecer o comportamento, ou diminuindo a probabilidade futura de ocorrência de um comportamento é, pela aplicação de um evento estímulos aversivos / (punição positiva ou punição por estimulação contingente), a remoção de um estímulo desejável (punição negativa ou punição por retirada contingente), ou a ausência de um estímulo gratificante, o que faz com que o comportamento de parar (extinção).
Skinner também procuraram entender a aplicação de sua teoria no contexto mais amplo de comportamento que se aplica aos organismos vivos, ou seja, a seleção natural.

Influência na educação

Skinner influenciou a educação, bem como a psicologia. Ele foi citado como dizendo: " Os professores devem aprender a ensinar ... eles só precisam ser ensinadas formas mais eficazes de ensino. " Skinner afirmou que o reforço positivo é mais eficaz na mudança de comportamento e estabelecimento de punição, com implicações óbvias para a prática generalizada de então, a memorização e disciplina punitiva na educação. Skinner também sugere que a principal coisa que as pessoas aprendem de ser punido é a forma de evitar a punição.
Em A Tecnologia de Ensino , Skinner tem um capítulo sobre o porquê de os professores não (páginas 93-113): Basicamente, ele diz que os professores não têm sido dada uma compreensão aprofundada de ensino e de aprendizagem. Sem saber que sustentam o ensino de ciência, professores recair sobre os procedimentos que funcionam mal ou não em todos, tais como:
  • usando técnicas aversivas (que produzem fuga e esquiva e indesejáveis ​​efeitos emocionais);
  • confiando em contar e explicar ("Infelizmente, um aluno não aprende apenas quando ele é mostrado ou dito." p. 103);
  • não se adaptar tarefas de aprendizagem para o nível atual do aluno;
  • não fornecer reforço positivo com freqüência suficiente.
Skinner sugere que qualquer habilidade idade apropriada pode ser ensinado. Os passos são
  1. Especificar claramente a ação ou o desempenho do aluno é aprender a fazer.
  2. Quebrar a tarefa em pequenos passos realizáveis, indo do simples ao complexo.
  3. Que o estudante executar cada passo, reforçar as ações corretas.
  4. Ajustar para que o aluno sempre é bem sucedida, até que finalmente o objetivo é alcançado.
  5. Transferência para o reforço intermitente para manter o desempenho do aluno.
Pontos de vista de Skinner sobre a educação são extensivamente apresentados em seu livro A Tecnologia de Ensino . Também é refletida em Fred S. Keller's Sistema Personalizado de Instrução e Ogden R. Lindsley´s Ensino Precision. As limitações de pontos de vista Skinner pode ser visto a partir de seu argumento de que ele é: «um passo em frente" para "abolir" o "homem autônomo interior". (Além da Liberdade esDignidade (1971) p.215)